Um dos principais nomes do samba, Zeca Pagodinho chega aos 60 anos. Uma reportagem especial da GloboNews recuperou imagens raras do cantor, como entrevistas antigas, um número com Roberto Carlos, e até a ocasião em que ajudou vítimas de uma enchente perto de seu sítio em Xerém, na Baixada Fluminense.

Jessé Gomes da Silva Filho nasceu em Irajá. Foi feirante, camelô, office-boy e até anotador de jogo de bicho – ou, como ele mesmo gosta de dizer, “corretor zoológico”. Foi em um dos blocos carnavalescos do bairro, o Boêmios de Irajá, onde ganhou o apelido que viraria sobrenome.

Foi no Cacique de Ramos, tradicional agremiação da Zona Norte da cidade – local onde despontaram nomes como Jorge Aragão, Arlindo Cruz, Jovelina Pérola Negra e Almir Guineto – que ele encontrou sua madrinha: Beth Carvalho.

“Eu conheci o Zeca lá no cacique e fiquei impressionadíssima. Percebi que ele tinha algo a mais, cantava suave”.

O autor de canções como “Camarão que dorme a onda leva”, “Não sou mais disso”, “Judia de mim” e “SPC” ficou conhecido no cenário da música brasileira quando, aos 26 anos, vendeu 1 milhão de cópias de seu primeiro álbum.

Sucesso para uma pessoa que garante jamais ter corrido atrás da fama.

“Essas coisas, a gente não escolhe. Você não pode dizer: ‘Eu vou ser artista’. A vida é que tem que te dizer: ‘Você é que vai ser artista, queira ou não queira'”.

*G1

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