Comemorações, polêmicas e homenagens no dia em que Michael Jackson completaria 60 anos mostram que a magnitude do rei do pop continua em evidência e ainda mobiliza o mundo.

A família do cantor, nascido em 29 de agosto de 1958, se reunirá nesta quarta (29) em Las Vegas para comemorar o aniversário de nascimento do artista. O evento incluirá uma apresentação do espetáculo “Michael Jackson ONE”, do Cirque du Soleil.

Depois, os convidados participarão de uma festa em um hotel. Durante a noite, os filhos de Michael, Paris e Prince Jackson, receberão, em nome do pai e a título póstumo, o prêmio Elizabeth Taylor Legacy 2018, entregue pela fundação contra a Aids fundada pela atriz.

Já se passaram nove anos desde a morte do ídolo, em 25 de junho de 2009, mas notícias relacionadas a ele continuam gerando curiosidade.

Um homem passa por coroa gigante instalada para celebrar o 60º aniversário de Michael Jackson, na margem sul de Londres (Foto: REUTERS/Henry Nicholls)

Um homem passa por coroa gigante instalada para celebrar o 60º aniversário de Michael Jackson, na margem sul de Londres (Foto: REUTERS/Henry Nicholls)

Uma das últimas não foi especialmente boa. Na semana passada, a Associação da Indústria da Gravação (RIAA) afirmou que “Their Greatest Hits 1971-1975” (1976), da banda Eagles, superou “Thriller” (1982)como álbum mais vendido de todos os tempos nos Estados Unidos.

Segundo a nova apuração, o disco do Eagles vendeu 38 milhões de cópias, contra 33 milhões do mais famoso álbum de Michael.

Mais estranha é a longeva polêmica sobre o disco póstumo “Michael” (2010), que nos últimos dias viveu um novo capítulo.
Michael Jackson durante show em agosto de 1993 (Foto: Roslan RAHMAN / AFP)

Michael Jackson durante show em agosto de 1993 (Foto: Roslan RAHMAN / AFP)

Entre os fãs do cantor circula há muito tempo o rumor de que as músicas “Breaking news”, “Keep your head up” e “Monster” não contam com a voz do astro, mas de um impostor. A teoria da conspiração chegou aos tribunais em 2014, quando uma fã processou a gravadora Sony com essa acusação.

Na semana passada, veículos de imprensa americanos afirmaram que a Sony admitiu no julgamento que a voz nessas músicas não era a de Michael. A empresa negou a informação de maneira contundente.

Negócios

Um colossal negócio ainda gira em torno do rei do pop. Na última edição da lista da revista “Forbes” sobre celebridades com maior arrecadação depois da morte, ele aparece na liderança pelo quinto ano consecutivo, com US$ 75 milhões faturados em 2017.

É por isso que cada frase ou insinuação sobre seu legado gera polêmica. Mais uma delas explodiu em fevereiro, quando o produtor Quincy Jones, colaborador do artista, afirmou que Michael “roubou” partes de suas canções de outros músicos.

Em 1988, Whitney Houston posa com Elizabeth Taylor, Liza Minnelli e Michael Jackson (Foto: Mark Cardwell/Arquivos/AFP)

Em 1988, Whitney Houston posa com Elizabeth Taylor, Liza Minnelli e Michael Jackson (Foto: Mark Cardwell/Arquivos/AFP)

Mas o magnetismo do autor de clássicos como “Off the wall” (1979) e “Bad” (1987) também é apreciado nas obras inspiradas nele.

No final de junho, entrou em cartaz a exposição “Michael Jackson: On the wall” da National Portrait Gallery de Londres, que retrata a influência que o cantor teve sobre vários artistas contemporâneos.

Já para 2020 está prevista a estreia na Broadway de um musical sobre Michael, que será escrito pela dramaturga Lynn Nottage.

Além disso, o cantor voltou às paradas de sucesso em julho por meio do rapper canadense Drake, que usou em seu single “Don’t matter to me” linhas vocais inéditas de Michael Jackson.

*G1

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