Em outubro, Os Incríveis lançam pelo selo carioca Discobertas o primeiro álbum autoral com repertório inédito desde o LP Os Incríveis (RCA), lançado em 1981, há longínquos 37 anos. Intitulado A paz é possível, o álbum tem capa assinada pelo artista plástico paulistano Antonio Peticov.
Músico que tocou em bandas como Casa das Máquinas e Joelho de Porco, nos hiatos da carreira dos Incríveis, Netinho assina a produção do disco com o guitarrista Sandro Haick. Além de Netinho (bateria, percussão e voz) e Haick (guitarra, violão e voz), a atual formação dos Incríveis inclui os músicos Leandro Weingaertner (baixo e voz), Rubinho Ribeiro (voz e guitarra), Wilson Teixeira (saxofones e flauta) e Bruno Cardozo (teclados).
Músicos importantes na formação clássica da banda – como Lívio Benvenuti Júnior (1947 – 2013), o baixista conhecido como Nenê, e como Antônio Rosa Seixas (1943 – 2011), o saxofonista conhecido como Manito – já saíram de cena ao longo dos 55 anos de carreira fonográfica dos Incríveis, grupo que viveu o apogeu artístico e comercial na era da Jovem Guarda, na segunda metade da década de 1960.
Foi em plena Jovem Guarda que a banda emplacou sucessos como Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones (C’era un ragazzo che come me amava i Beatles e i Rolling Stones) (Mauro Lusini e Franco Migliacci em versão em português de Brancato Júnior, 1966), pop rock revivido em 1990 pelo grupo gaúcho Engenheiros do Hawaii.