Luan Santana canta com Jorge e Mateus em EP — Foto: Divulgação
A faixa com apelo mais erótico (distante dos versos “Te dei o sol, te dei o mar pra ganhar seu coração” de “Meteoro”) ganhou continuidade no EP “Live-Móvel”.
No novo trabalho, com sete inéditas, Luan…
- Fala de noites de amor no sofazinho de dois lugares
- Pergunta para uma pessoa indecisa entre dois amores: “Quem te leva ao céu, sem te tirar do colchão. Quem é que tira o seu mel, te deixa molinha no chão?”
- E fala sobre uma mudança que ele quer fazer em um quarto onde pretende passar o resto do ano: “Vou pôr areia pra fazer amor na praia, tirar o teto pra fazer à luz da lua, pôr uma faixa de pedestre e uma placa pra quando der vontade de se amar na rua”
“Uma coisa que sempre gostei muito é de evoluir, mas também de pegar o último trabalho de base, as coisas que mais deram certo no trabalho passado. A ‘Quarto’ eu considero a evolução de ‘Acordando o prédio’”, diz Luan, citando uma das novas faixas.
“Não tem esse lance de ‘ah, agora vou cantar coisas mais sexy’. Eu já disse um pouco de tudo ao longo desses dez anos. ‘Acordado o prédio’ é mais sexy, ‘Escreve aí’ é mais romântica, mais profunda; ‘Cê topa’ é romântica e divertida. Então, eu consigo falar de amor de todas as formas”.
Mas há uma preocupação por ter grande público infanto-juvenil?
“Acho que as letras são supertranquilas, não tem nada explícito. Falam de amor de uma forma mais sexy. Mas o sexo também é amor, sem dúvida”.
Ouvimos e comentamos novo EP de Luan Santana
Mas calma! Não só de amor e sexo vive Luan em seu novo disco. O cantor traz uma pegada “good vibe” em “Boa Memória”. Ele transmite bons sentimentos para a ex em seu novo relacionamento. E também fala de machismo em uma faixa com Simone e Simaria.
“A música ‘Machista’ é para as pessoas abrirem os olhos. Tanto que na letra fala exatamente isso: é uma bobagem o cara ser machista, ele perdeu ela [a namorada] justamente por isso. É um erro que ele cometeu”.
“É um assunto que precisa ser discutido, porque machismo não está com nada”.
O disco tem participação de Kekel e Jorge e Mateus, parceria muito aguardada pelos fãs do cantor. Mas, para Luan, o feat mais esperado ainda não aconteceu.
“Ainda mantenho o Roberto [Carlos como a parceria dos sonhos]. É um cara que me espelho muito como ídolo. Pra mim, é o cara que tem a carreira mais irretocável e perfeita. Admiro muito. Seria incrível ter uma música com ele”.
“Vou lançar uma música com o Roupa Nova, que era um dos meus sonhos. São caras que admiro muito. E vamos indo. Tenho vários ídolos, mas Roberto Carlos é o maior deles”.
Luan Santana em Estrela do Indaiá — Foto: Divulgação
O EP foi gravado em vários pontos do Brasil. Para a filmagem, o cantor chegava em um caminhão e, quando abria o baú do veículo, começava a cantar, em cidades como Estrela do Indaiá (MG) e Piranhas (AL). A inspiração de Luan veio do U2, conhecido por fazer shows surpresas.
“Na hora da reunião pra gente escrever como seria o projeto, eu queria um lugar que as pessoas não me conhecessem. ‘Quem é esse cara aí?’. A gente procurou até um lugar que não tivesse televisão, energia elétrica, sei lá. Mas é bem complicado achar hoje em dia lugares que não têm luz”.
O resultado das gravações não ganhará um produto físico (CD ou DVD), mas vai virar uma série de clipes divulgados a cada 14 dias.
As músicas do EP estão na turnê “X”, que começou em março deste ano celebrando 10 anos da carreira. A fusão dos dois projetos vai gerar outra turnê: a “Live-Movel X” estreia em 26 de outubro, em São Paulo.
Luan Santana grava em Maceió — Foto: Divulgação
G1*