Amy Winehouse durante show em São Paulo — Foto: Mateus Mondini/G1

Amy Winehouse durante show em São Paulo — Foto: Mateus Mondini/G1

O show deve estrear em 2019 e será criado pela mesma empresa que produziu turnês com hologramas para o músico Roy Orbison e para a cantora de ópera Maria Callas. Produtores esperam viajar o mundo com o espetáculo durante três anos.

O holograma de Amy Winehouse será projetado no palco na frente de uma banda que acompanhará a voz de suas gravações originais.

Mitch Winehouse disse que todo o lucro da turnê será destinado à Fundação Amy Winehouse, que foi criada após a morte da cantora para ajudar jovens que sofrem de abuso de substâncias e outros problemas.

“Fãs têm clamado por algo novo de Amy, mas, na verdade, não há nada novo” em termos de música, disse Mitch.

“Nós sentimos que essa seria uma maneira incrível tanto de Amy revisitar seus fãs por meio de um holograma como de arrecadar dinheiro para nossa fundação”.

Vista como uma das cantoras mais talentosas de sua geração, Amy Winehouse morreu de envenenamento por álcool em julho de 2011 em sua casa em Londres, ao 27 anos.

A cantora, conhecida por sucessos como “Rehab” e “Back to Black”, sofreu com problemas relacionados a bebida e drogas durante grande parte de sua carreira.

Para criar o holograma, a empresa BASE Hologram, responsável pelo projeto, contratará uma atriz para imitar os movimentos de palco de Amy Winehouse e concluirá a imagem com próteses e imagens geradas por computador, de acordo com o diretor executivo da empresa, Brian Becker. A tecnologia permite que a projeção se mova pelo palco, disse ele.

“Faremos o melhor que pudermos em termos de honrar seu legado”, disse Becker. “Esta é uma celebração.”

“O legado dela não é mais só sobre música. O legado dela é sobre algo a mais. O legado dela é sobre ajudar jovens”.

*G1

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