A gravadora americana Warner Music anunciou nesta terça-feira que vendeu todas as suas ações no serviço de streaming sueco Spotify, por um valor de 504 milhões de dólares. A empresa, que já havia vendido 400 milhões de dólares em papéis da plataforma em maio, confirmou que se desfez do restante após divulgar seus resultados financeiros.

Para o presidente executivo da Warner Music, Steve Cooper, a retirada não significa que a empresa não acredita no potencial dos serviços de streaming. “Apple e Spotify crescem globalmente, enquanto Amazon e YouTube acabaram de começar seus serviços premium”, disse ele. “A competição no mercado é uma boa notícia para nosso setor, e estamos felizes em ver empresas como o Facebook reconhecendo nosso valor”, acrescentou Cooper.

A frase do executivo faz menção ao fato de que a rede social tem negociado com gravadoras para disponibilizar trechos de músicas em uma nova função da plataforma, apelidada até agora de “concurso de karaokê”. Hoje, o Spotify tem 180 milhões de usuários em todo o mundo – 83 milhões deles assinam o serviço, líder de mercado. Já a Apple tem 40 milhões de assinantes no Apple Music.

Em abril, o Spotify abriu seu capital na bolsa de valores de Nova Iorque – pouco depois, viu a Warner e também a Sony venderem suas participações na empresa. A japonesa faturou um pouco mais: 768 milhões de dólares. Com a venda da participação da Warner, a Universal segue sendo a única grande gravadora com uma fatia do serviço de streaming.

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