O cantor e compositor nativista Beto Mayer morreu na manhã desta sexta-feira (27), aos 54 anos. O artista estava internado em Osório, no Litoral Norte, com covid-19.

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De acordo com informações divulgadas em sua página no Instagram, Beto foi encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Vicente de Paulo no dia 6 de agosto. No dia 13, precisou ser entubado. Três dias depois, familiares, amigos e fãs reuniram-se em frente à instituição de saúde para uma corrente de oração pelo artista.

Natural de Capão da Canoa, Beto Mayer tinha mais de 30 anos de carreira. Em seus shows, realizados por diversas cidades brasileiras, a marca era a alegria e a descontração. 

Entre seus principais sucessos, estão canções como Amorosa, JaguatiricaErguendo Poeira, Bretes do Povo, Bom Guri Vá Embora Não, entre outras. Ele também era autor de uma música que fala de sua cidade natal: “Capão da Canoa,  que coisa mais boa, tem mar e lagoa, e o sol a brilhar”.

À Rádio Gaúcha, familiares afirmaram que o cantor não fazia parte de grupos de riscos e não estava vacinado contra a covid-19. Eles também confirmaram que o velório será em Capão da Canoa, mas local e horário ainda não foram definidos.

Conforme comunicado publicado nas redes sociais de Mayer, as informações sobre as despedidas ao músico serão divulgadas ao longo do dia. “Contamos com a oração de todos neste momento de luto e dor”, finaliza a postagem.

Em depoimento, o cantor e apresentador do Galpão Crioulo Neto Fagundes lamentou a morte de Mayer, a quem descreveu como um “integrador” e “responsável pela divulgação da nossa música no litoral gaúcho”. “Um cara que fazia música sobre o litoral, apaixonado por Capão da Canoa. Sempre andava com carro de som divulgando as coisas dele. Um cara muito bacana, esteve várias vezes conosco na Galpão Crioulo, sempre com um astral bacana, com um sorriso de animar festa. Vai fazer muita falta”, afirmou Neto.

Já o humorista Paulinho Mixaria relembrou uma turnê realizada nos Estados Unidos 2019 ao lado de Mayer, período em que conviveram bastante, e destacou qualidades do músico. “Beto é um baita parceiro, uma pessoa bem-humorada, bem disposta, um sonhador, um lutador, um batalhador. Sempre correndo atrás para as coisas darem certo”, comentou. “Sempre preocupado com os filhos e com os amigos. Uma pessoa que certamente vai fazer muita falta por ser extremamente do bem, de muita luz e muito otimista”, acrescentou.

Luiz Carlos Borges destacou que Mayer “viveu pouco tempo, mas fez bastante”. “Fez muito pela cultura local de sua região. Fez amigos. Esse é um amigo de fé que vou ter sempre no coração. Vai ficar essa marca de seu trabalho, voz alta, timbre bonito e diferenciado, que nós vamos seguir sempre lembrando”, afirmou.

*GauchaZH

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