Por mais que a Blitz tenha sobrevivido ao longo de 36 anos de vida sem apresentar nada relevante, em que pese um ou outro álbum mais inspirado, o fato é que a banda carioca tem lugar destacado na história do rock brasileiro por ter aberto, no verão de 1982, um mercado pop para este gênero até então relegado aos subterrâneos da música brasileira, descontados os sucessos individuais de Raul Seixas (1945 – 1989) e Rita Lee ao longo da década de 1970.

Esse pioneirismo será documentado para a posteridade em Blitz – O filme, longa-metragem que conta a história da Blitz desde aquele marcante verão de 1982 até os dias atuais. Roteirizado e dirigido por Paulo Fontenelle, o documentário tem estreia prevista para novembro deste ano de 2018 através de parceria do Canal Curta! com a Viralata Produções.

Fernanda Abreu em 'Blitz – O filme' (Foto: Divulgação / Viralata Produções)

Fernanda Abreu em ‘Blitz – O filme’ (Foto: Divulgação / Viralata Produções)

Além de depoimentos de integrantes da banda, como Evandro Mesquita (mentor e líder da Blitz desde o início) e Fernanda Abreu (vocalista que somente integrou a banda na fase áurea e a única integrante da Blitz que construiu discografia solo significativa), o filme entrelaça entrevistas inéditas com imagens raras de arquivo e, paralelamente à trajetória da Blitz, monta painel da cena de pop rock do Brasil naquela década em que roqueiro brasileiro finalmente deixou de ter cara de bandido, como ironizara Rita Lee em verso do rock Ôrra meu! (1980).

G1

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