Nos últimos três anos, Anitta deixou de ser (somente) uma funkeira. Ela ainda se conecta com o funk, como deixou claro no show feito em junho no Rock in Rio Lisboa e como explicitou a batida aliciante do single Vai malandra (Isaac Daniel, Anitta e Brandon Green, 2017).
Mas Anitta quer mais do que a glória de ter feito recentemente show no nobre Royal Albert Hall, uma das casas de shows mais emblemáticas de Londres, epicentro da Inglaterra.
A artista quer nada menos do que o mundo – e Medicina, composição de Anitta com Jon Leone, Maurício Montaner (da emergente dupla venezuela Mau & Ricky), Mario Cáceres e Andy Clay formatada com produção de Jon Leone, vem bem a calhar neste momento pós-Rock in Rio Lisboa e pós-show no Royal Albert Hall.
Medicina é dançante música em espanhol que segue a receita rítmica de Paradinha (Anitta, Jefferson Junior e Umberto Tavares, 2017) – single também composto em espanhol e lançado em 31 de maio do ano passado – e pode provocar o mesmo efeito viral.
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Anitta grava clipe de “Medicina” na Colômbia (Foto: Reprodução / Instagram)
O clipe filmado sob direção de Harold Jimenéz – e lançado na tarde de ontem, na sequência da edição do single nas plataformas digitais – impõe tom globalizado à gravação, com imagens que remetem ao Brasil periférico, à Índia, ao Japão, à Colômbia e à Rússia, entre outros países.
Tudo, claro, com alta e sobressalente dose de latinidade, pois Medicina é música indicada primordialmente para o público dos países de língua hispânica, imponentes no mapa-múndi do universo pop. Com Medicina, single e clipe, Anitta mostra que a saúde da carreira continua boa.
G1