Foto de fevereiro de 1985 mostra o cantor Prince durante show em Inglewood, na Califórnia, EUA (Foto: Liu Heung Shing/AP/Arquivo)

O processo apresentado em uma corte federal de Minnesota, nos Estados Unidos, acusa o médico Michael Todd Schulenberg de negligência quando atendeu o criador de “Purple Rain”, que morreu em consequência de uma overdose do opiáceo fentanil.

“Falhou na hora de avaliar, diagnosticar, tratar e aconselhar apropriadamente Prince por sua reconhecível dependência de opiáceos e, além disso, falhou na hora de adotar medidas apropriadas e razoáveis para prevenir o previsivelmente fatal resultado dessa dependência”, assegura a denúncia.

“Estes desvios do padrão da prática médica aceitável tiveram um papel substancial em propiciar a morte de Prince”, acrescenta.

O médico se defendeu por meio de um comunicado de seu advogado, que afirmou que o processo carece de fundamento e que seu cliente demonstrará que suas ações foram corretas.

Em abril, a família de Prince processou também um hospital de Illinois (EUA) que atendeu Prince uma semana antes de sua morte.

O médico Michael T. Schulenberg ganhou importância dentro do caso sobre a morte de Prince quando os investigadores encontraram na residência do músico vários medicamentos que não estavam receitados em nome do artista.

Prince recebia estes remédios através de uma rede de amigos e conhecidos, entre os quais estava Kirk Johnson, encarregado da segurança de sua equipe.

Schulenberg foi quem assinou as receitas para estes medicamentos sem fentanil e disse que fez isso para “proteger a privacidade de Prince”.

Em abril, o escritório do promotor do condado de Carver (Minnesota) anunciou que não seriam apresentadas acusações pela morte de Prince já que, após quase dois anos de investigação, não tinham “suficientes provas” para indiciar ninguém.

Nessa mesma entrevista coletiva, o promotor garantiu que Schulenberg examinou Prince e lhe proporcionou pastilhas de Percocet, que não tiveram nada a ver com a morte do artista.

Schulenberg chegou então a um acordo com as autoridades federais pelo qual pagou US$ 30.000 de multa.

*G1

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